terça-feira, 7 de setembro de 2010

Alimentos ricos em Fósforo

Fósforo
Os alimentos ricos em fósforo devem ser ingeridos moderadamente. Os alimentos que devem ser evitados são: amêndoa, amendoim, aveia, bacalhau, cacau em pó, castanha de cajú, farinha de soja, feijão, gema de ovo, germen de trigo, leite desidratado, chocolate, bacalhau e peixes salgados, sardinha em conserva, alguns tipos de queijo, alimentos desidratados ou salgados em geral. 

Se o médico lhe recomendar atenção e cuidado com o fósforo, procure evitar esses alimentos e solicite medicação para diminuí-lo no sangue.

É importante retirar o excesso de fósforo do organismo para evitar que, junto com a hipocalcemia, provoque e acentue as lesões ósseas. Quando há excesso de fósforo no sangue, o paciente se queixa de muita coceira pelo corpo todo.
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?500

Frutas e Hortaliças

Exemplos de frutas com menos potássio: 

  • Abacaxi
  • Acerola
  • Ameixa fresca
  • Lima da pérsia
  • Limão
  • Maçã
  • Manga espada
  • Melancia (tem muita água)
  • Morango
  • Pêra
Pergunte ao seu nutricionista a quantidade que você pode consumir!

Exemplos de frutas com muito potássio:
  • Abacate
  • Açaí
  • Água-de-coco
  • Banana
  • Damasco
  • Figo
  • Ata
  • Goiaba
  • Graviola
  • Jaca
  • Kiwi
  • Laranja
  • Mamão
  • Maracujá
  • Melão
  • Tangerina
  • Nectarina
  • Uva
Lembre-se que suco sempre tem mais potássio que a fruta! Converse com a sua nutricionista sobre as frutas mais acessíveis na sua região.

Carambola é tóxica para quem tem doença renal!

Hortaliças

Não é indicado o consumo de hortaliças cruas livremente. Elas contêm muito potássio. Consuma este vegetais crus, mas em pequena quantidade: 
  • Alface
  • Agrião
  • Cenoura
  • Escarola
  • Pepino
  • Pimentão
  • Repolho
  • Tomate
Estes abaixo, podem ser consumidos livremente desde que descascados, picados e fervendo em bastante água. Depois, escorra a água, troque-a e prepare-os normalmente. Evite cozimento a vapor. Veja abaixo os vegetais que podem ser consumidos cozidos na água:
  • Jerimum
  • Abobrinha
  • Acelga
  • Batata
  • Beringela
  • Beterraba
  • Brócolis
  • Chuchu
  • Couve-Flor
  • Couve-manteiga
  • Espinafre
  • Mandioca
  • Quiabo
  • Vagem.
Nunca use a água do cozimento dos vegetais. Outros alimentos que têm muito potássio:
  • Feijão (colocar o feijão de molho e trocar a água quando cozinhar)
  • Ervilha
  • Grão-de-bico
  • soja
  • coco
  • uva passa
  • ameixa seca
  • nozes
  • avelã
  • amendoim
  • suco de frutas
  • extrato de tomate
  • café solúvel
Fonte: Boletim Informativo da Diálise, n 1, 2010.
Mariana Rodrigues - Nutricionista da Clinutre

Alimentação para pessoas com doença renal crônica

Comer de forma equilibrada, reduzir ou eliminar o sal da dieta e controlar o consumo de líquidos não é tarefa fácil para quem tem problema renal crônico e necessita dialisar.  A maior parte de água que eliminamos do nosso corpo, cerca de 90% é através dos rins e somente 10% é pela respiração, pele e fezes. Por isso, quem urina pouco ou não urina, vai acumulá-la, aumentando o ganho de peso entre as sessões de diálise.

O sal é um dos maiores inimigos do paciente renal. É possível acostumar-se a comer sem sal ou com pouco sal, desde que aprendamos a utilizar no nosso cardápio temperos como: alho, pimenta, páprica, salsa, cheiro verde, cebola, azeite de oliva, vinagre, etc. Sua nutricionista pode lhe orientar sobre isso. 

As proteínas são indispensáveis na sua dieta e não devem ser eliminadas sem orientação do profissional nutricionista.

O fósforo está nas proteínas, mas também pode está contido em aditivos e conservantes de alguns alimentos industrializados. Deve ser consumido com controle.

O cálcio é importante na formação dos ossos e outras funções do organismo, mas para quem tem problema renal nem sempre ele é indicado. Use-o apenas quando prescrito pelo seu médico.

Em caso de diabetes, evitar açúcar ou alimentos que o contenha. Porém, não recomendamos retirá-lo da rotina alimentar, exceto em caso de sobrepeso ou obesidade.

Evite gorduras de origem animal como: bacon, toucinho, frituras, etc. Prefira a gordura do azeite de oliva que é um excelente alimento.

O potássio deve ser ingerido com cuidado, para quem tem doença renal ele pode ser um grande vilão. Ele está presente nos feijões, frutas e hortaliças. Escolha sempre frutas e hortaliças que tenham menos potássio e a água do feijão deve ser trocada.

As medicações também fazem parte dos cuidados diários dos pacientes com doenças renais. Não devem ser utilizados de forma incorreta e irregular. 

Fonte: Boletim Informativo da Diálise, n 1, 2010.
Mariana Rodrigues - Nutricionista da Clinutre

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Para minhas amigas lúpicas e colegas de hemodiálise



Felicidade


Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver

Apesar de todos os desafios,

Incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas

E se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si,

Mas ser capaz de encontrar um oásis

No recôndito da sua alma.



É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “não”.

É ter segurança para receber uma crítica,

Mesmo que injusta.


Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou

Construir um castelo ...

(Fernando Pessoa)

Diálise

Os rins têm a função de eliminar substâncias tóxicas do organismo através da urina. Participam também da excreção de água e de sais minerais, do controle da acidez do sangue e da produção de hormônios. Quando os rins sofrem de alguma doença crônica que leve à perda de suas funções, dizemos que há insuficiência renal crônica. Isso pode ocorrer, por exemplo, em pacientes com hipertensão arterial (“pressão alta”) mal-controlada, diabetes mellitus de longa duração, glomerulonefrite crônica, rins policísticos, entre outras causas.
Se os rins estão muito doentes, deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, o paciente geralmente apresenta sintomas como fraqueza, perda de apetite, náuseas, vômitos, inchaços, palidez, falta de ar, anemia e alterações nos exames de sangue (aumento de ureia, creatinina, potássio, etc.). É preciso, então, substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é, portanto, um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Através da diálise, é possível melhorar os sintomas acima citados e reverter a situação de risco de vida imposta pela insuficiência renal.


Existem dois tipos de diálise: hemodiálise e diálise peritoneal.
hemodiálise vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina é necessário a colocação de um cateter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

diálise peritoneal funciona de maneira diferente. Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar” o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um cateter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas, e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua, e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
A diálise peritoneal pode ser feita na própria casa do paciente, ou ainda no local de trabalho, já que o processo de troca do banho de diálise é feito pelo próprio paciente ou por algum familiar.
Na CAPD, conforme já mencionado, é feita a infusão do banho de diálise na cavidade abdominal. O banho vem armazenado em bolsas de material plástico flexível, que têm um sistema para conexão ao cateter abdominal. Após ser infundido, o líquido permanece por algumas horas dentro do abdômen do paciente, para então ser drenado. Após a drenagem, é feita nova infusão, e assim sucessivamente. Em geral, são feitas de 3 a 6 trocas de líquido ao longo do dia. No intervalo entre as trocas, o paciente pode realizar as suas atividades diárias normalmente. Apenas deve ter o cuidado de realizar as trocas em lugar limpo, e com cuidados de assepsia e técnica que serão orientados por uma equipe de enfermagem.
Existe, além do CAPD, uma outra forma de realizar a diálise peritoneal, conhecida por DPA, ou diálise peritoneal automática. Esta terapia funciona de forma semelhante à CAPD, ou seja, também se baseia na infusão e drenagem do banho de diálise na cavidade abdominal. Entretanto, ao invés das trocas serem efetuadas ao longo do dia, estas são realizadas à noite, enquanto o paciente está dormindo, de forma automática, com o auxílio de uma máquina conhecida como cicladora. A cicladora pode ser colocada à beira da cama do paciente, possibilitando desta forma, o tratamento noturno, liberando o paciente da necessidade de trocas durante o dia.
Como o tratamento é feito pelo próprio paciente ou por sua família, há maior liberdade para viajar, e maior independência em relação à clínica de diálise e à equipe médica e de enfermagem. Além disso, por ser uma terapia contínua, efetua a retirada constante de líquidos, substância tóxicas e sais minerais, o que possibilita maior liberdade de dieta. Por ser método mais suave, proporciona também maior preservação da função renal residual.
Não existe um tipo de diálise melhor do que a outra. Entretanto, de acordo com as condições clínicas de cada caso, pode haver preferência por ou outro método. Quem decidirá sobre a escolha do tratamento é o médico, em conjunto com o paciente e sua família, de acordo com o quadro clínico e o estilo de vida do paciente.
Em caso de dúvidas, consulte sempre o seu médico e informe-se sobre outros detalhes deste tratamento.

Dra. Maria Claudia Cruz Andreoli - Mestre em Nefrologia 
Dr. Marco Antônio Nadaletto
Serviço de Diálise Peritoneal do Hospital do Rim e Hipertensão
Fundação Oswaldo Ramos - UNIFESP/EPM.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Doações

De janeiro a 15 de agosto, foram registradas 571 doações, 32,7% acima do mesmo período de 2009 

SÃO PAULO - Todos os dias, o Estado de São Paulo tem pelo menos dois doadores de órgãos. É o que aponta um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde, com base nos dados da Central de Transplantes. 



De janeiro a 15 de agosto deste ano, foram registradas 571 doações, uma média de 2,5 por dia. O número de doadores é 32,7% superior aos 430 registrados no mesmo período de 2009. 

Segundo o levantamento, este ano já foram realizados 1.532 transplantes de órgãos, 26,7% a mais do que no período de janeiro a 15 de agosto do ano passado, quando houve 1.209 cirurgias. 

Em 2010, foram feitos 54 transplantes de coração, 77 de pâncreas, 933 de rim, 426 de fígado e 42 de pulmão. No ano passado, nesse mesmo período, foram realizados 65 transplantes de coração, 75 de pâncreas, 690 de rim, 359 de fígado e 20 de pulmão. 

"Os números mostram que o trabalho de captação desenvolvido pelas equipes dos Serviços de Procura de Órgãos vem dando resultado, o que, aliado à solidariedade dos paulistas, tem contribuído para salvar cada vez mais vidas no Estado", afirma Luiz Augusto Pereira, coordenador da Central de Transplantes. 

Além dessas equipes, desde 2009 a secretaria mantém coordenadores intra-hospitalares de doação e transplante em 22 hospitais da rede estadual. Esses profissionais têm como função identificar pacientes que possam ser potenciais doadores e acompanhar o processo de realização de exames para viabilizar a doação. 

A secretaria orienta àqueles que desejam ser doadores para que deixem essa intenção clara aos familiares, pois somente a família pode autorizar ou não a retirada de órgãos para transplante. 

Tópicos: Doações de órgãos, SP, Central de Transplantes, Luiz Augusto Pereira, Vida, Saúde 
Fonte: Folha de São Paulo (26/08/2010)
http://www.unirsp.com.br/noticias_exibe.php?cad_n_id=476

Dicionário em Doenças Renais

Quem convive com a insuficiência renal e vive a rotina de toda semana ir para as clínicas de diálise sabe como as vezes isso se torna penoso, difícil. As vezes por falta de informação o tratamento não é bem sucedido, a dieta não é seguida de forma correta, os medicamentos também não, por isso  quanto mais bem informados melhor a qualidade de vida e a consciência de se seguir o tratamento corretamente! É muito importante sempre perguntar, tirar dúvidas com os médicos, as enfermeiras, conversar com os colegas de sala. 
Aceitar a doença e conviver com ela da melhor maneira não é uma tarefa impossível, temos que ser otimistas sempre, se não podemos ter os mesmos prazeres, atividades de antes, procuramos outros, outras maneiras de sermos felizes.

Na página da Sociedade Brasileira de Nefrologia http://www.sbn.org.br/leigos/index.php?dicionarioDoencasrenais podemos encontrar o DICIONÁRIO EM DOENÇAS RENAIS organizado pela Dra. Fabiana Hernandes. O dicionário é direcionado ao paciente e aos seus familiares tendo o objetivo de auxiliar no entendimento da doença renal.

 Acesse:

beijos e bom fim de semana!
Isa

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